Musk diz que se droga pelo bem dos investidores

REUTERS/Gonzalo Fuentes

Elon Musk, CEO da Tesla, discutiu abertamente os benefícios pessoais do uso da cetamina, uma substância que afirmou ajudá-lo a gerenciar estados depressivos, durante uma entrevista em vídeo com Don Lemon, ex-âncora da CNN.

A conversa, que foi amplamente divulgada na segunda-feira, abrangeu uma gama de tópicos, incluindo política, moderação de conteúdo na plataforma X (anteriormente conhecida como Twitter) e assuntos relacionados à Tesla.

Esta entrevista surge em um momento em que a prescrição de Musk atraiu atenção, tanto por suas implicações para o desempenho do CEO quanto pelo impacto potencial nos negócios da Tesla.

Musk enfatizou a importância da execução eficaz para os investidores da Tesla, argumentando que o uso contínuo de cetamina — uma droga legalmente prescrita por um médico — contribui positivamente para sua capacidade de liderança. Ele abordou preocupações anteriormente levantadas em relação aos contratos governamentais da SpaceX e aprovações regulatórias, destacando a legalidade e a gestão responsável de sua prescrição.

A entrevista foi publicada no YouTube e na X após o cancelamento de uma parceria exclusiva entre Musk e o “The Don Lemon Show” na X. A Reuters, que relatou a notícia, indicou que Musk não respondeu a seus pedidos de comentário.

Contextualmente, um relatório do Wall Street Journal de janeiro trouxe à tona o uso de substâncias como LSD, cocaína, ecstasy e cogumelos psicodélicos por Musk, levantando preocupações entre executivos e membros do conselho das empresas de Musk, principalmente no que diz respeito à SpaceX e seus contratos governamentais.

Em resposta, Musk declarou que aceitou se submeter a testes de drogas aleatórios por três anos, conforme solicitado pela NASA, parceira da SpaceX.

Musk justificou o uso controlado e prescrito da cetamina, enfatizando que consome “uma pequena quantidade a cada duas semanas”, e sustentou que isso tem um impacto positivo em sua saúde mental e, consequentemente, na liderança de suas empresas.

Com informações da Reuters

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