Ronnie Lessa, ex-policial militar e réu confesso dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes, tornou-se parte central das investigações da Polícia Federal (PF) em uma ampla gama de crimes no Rio de Janeiro, desde o jogo do bicho até atividades de milícia.
Lessa, que admitiu ser o responsável pelos disparos que mataram a vereadora e seu motorista em 14 de março de 2018, colaborou com a PF, revelando informações sobre duas décadas de criminalidade no estado, conforme reportado pelo portal G1.
Em meados de 2023, a PF propôs a Lessa que ele detalhasse sua participação em diversos crimes em troca de benefícios em sua delação premiada. Entre as contrapartidas discutidas, estavam a possibilidade de Lessa receber uma nova identidade e a chance de residir em outro país.
Esta colaboração foi validada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no contexto das investigações sobre o assassinato de Marielle Franco.
Lessa, que se encontra detido há cerca de cinco anos por envolvimento no crime, concluiu sua delação com a PF há duas semanas, com a aprovação tanto do Ministério Público Federal quanto do estadual.
Atualmente, Lessa enfrenta diversas acusações, incluindo homicídios e tráfico de armas, e está preso em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
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