Ronnie Lessa detalhou, em sua delação, um encontro “olho no olho” com os indivíduos apontados como mandantes do assassinato de Marielle Franco. Lessa relatou ter sido escolhido pelos mandantes para executar a vereadora, durante uma reunião reservada onde ouviu diretamente deles o interesse pelo crime. Ele forneceu informações sobre o local e a duração do encontro, que terminou com um aperto de mãos.
Três semanas após essa reunião, Lessa realizou o assassinato, conforme descrito na delação. Os nomes dos mandantes permanecem em sigilo, mas Lessa expôs a dinâmica de como foi contratado para o crime.
Lessa expressou, posteriormente, sua preocupação com a pressão social para a resolução do caso e a captura dos responsáveis. Segundo ele, essa ansiedade foi comunicada aos mandantes. Em resposta, foi assegurado por eles que não haveria consequências para ele, sugerindo tranquilidade diante da investigação.
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