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Jornalista do Metrópoles diz que o deputado Chiquinho Brazão é o “figurão” por trás do assassinato de Marielle

O jornalista Guilherme Amado reportou em sua coluna no Metrópoles que Chiquinho Brazão, deputado federal pelo União-RJ, foi indicado como o mandante do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, segundo delação premiada do ex-PM Ronnie Lessa às autoridades da Polícia Federal. Essas alegações vieram à tona após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter recebido […]

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Deputado Chiquinho Brazão Foto: Câmara dos Deputados/Zeca Ribeiro

O jornalista Guilherme Amado reportou em sua coluna no Metrópoles que Chiquinho Brazão, deputado federal pelo União-RJ, foi indicado como o mandante do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, segundo delação premiada do ex-PM Ronnie Lessa às autoridades da Polícia Federal. Essas alegações vieram à tona após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter recebido informações que implicavam uma autoridade com foro privilegiado, levando o caso ao conhecimento da alta corte.

Durante uma coletiva de imprensa, o ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública, confirmou a validação da delação de Lessa pelo Supremo, sob relatoria de Alexandre de Moraes. Lessa, que residiu no mesmo condomínio que Jair Bolsonaro no Rio, detalhou sua participação no crime e implicou os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão como mandantes.

A motivação do crime, segundo o relato, seria oposição de Marielle Franco às atividades ilícitas de milícias em áreas controladas por elas no Rio de Janeiro. Domingos Brazão, atual membro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), teve uma longa carreira na política, eleito vereador em 1996 pelo PL, o mesmo partido de Bolsonaro, e posteriormente atuando na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em colaboração com Flávio Bolsonaro.

Chiquinho Brazão, que também teve uma carreira política ligada às figuras de Bolsonaro e a grupos milicianos, fez campanha para Jair Bolsonaro em 2022, demonstrando apoio através de suas redes sociais. Em 2019, membros de sua família receberam passaportes diplomáticos do governo Bolsonaro, enfatizando os laços entre as famílias Brazão e Bolsonaro, bem como com o crime organizado no Rio.

Chiquinho Brazão, anteriormente vereador, encontrou-se com o miliciano Cristiano Girão em março de 2018, pouco antes do assassinato de Marielle e Anderson. Girão, junto com Ronnie Lessa, enfrenta julgamento pelo assassinato de um ex-policial e sua companheira em 2014, destacando a conexão entre políticos, milicianos e atividades criminosas na região.

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