PF indicia Bolsonaro, Cid e mais 15 nomes por falsificação de certificado vacinal
A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público, em um caso que investiga a falsificação de certificados de vacinação contra a Covid-19. Esse passo permite que o processo seja encaminhado ao Ministério Público Federal, que decidirá se apresenta denúncia à Justiça ou se arquiva a investigação.
Além de Bolsonaro, Cid e Reis, outras 16 pessoas foram indiciadas, acusadas dos crimes de inserção e falsificação de dados.
Mauro Cid também é acusado de uso indevido de documento falso. As penas para os crimes variam de 1 a 3 anos para associação criminosa, 2 a 12 anos para inserção de dados falsos em sistema de informações e 2 a 6 anos para falsificação de documento público.
Após a divulgação dos indiciamentos, representantes dos envolvidos criticaram a ação, classificando-a como perseguição política. A defesa de Gutemberg Reis enfatizou sua inocência e distanciamento das acusações.
Os indiciados são:
– Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da República;
– Mauro Barbosa Cid, coronel do Exército e ex-ajudante de ordens da Presidência da República;
– Gabriela Santiago Cid, esposa de Mauro Cid;
– Gutemberg Reis de Oliveira, deputado federal (MDB-RJ);
– Luis Marcos dos Reis, sargento do Exército que integrava a equipe de Mauro Cid;
– Farley Vinicius Alcântara, médico acusado de emitir cartão falso de vacina para a família de Cid;
– Eduardo Crespo Alves, militar;
– Paulo Sérgio da Costa Ferreira;
– Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército;
– Marcelo Fernandes Holanda;
– Camila Paulino Alves Soares, enfermeira da prefeitura de Duque de Caxias;
– João Carlos de Sousa Brecha, então secretário de Governo de Duque de Caxias;
– Marcelo Costa Câmara, assessor especial de Bolsonaro;
– Max Guilherme Machado de Moura, assessor e segurança de Bolsonaro;
– Sergio Rocha Cordeiro, assessor e segurança de Bolsonaro;
– Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora de Duque de Caxias;
– Célia Serrano da Silva.
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