A investigação sobre o assassinato de Marielle Franco ganhou novos contornos com delações recentes à Polícia Federal. Em um acordo de delação, o ex-policial militar Élcio Queiroz confirmou sua participação no crime e identificou Ronnie Lessa, policial reformado, como o executor.
Queiroz também acusou o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, de monitorar os movimentos de Marielle e de encaminhar o veículo usado no crime para desmanche.
Além disso, Queiroz apontou o policial militar Edmilson da Silva de Oliveira, ou Macalé, como o indivíduo que delegou a Lessa a tarefa de executar Marielle no final de 2017. Macalé foi morto em maio de 2021, em um crime ainda não solucionado.
Recentemente, Ronnie Lessa também firmou um acordo de delação com a Polícia Federal, nomeando duas pessoas supostamente envolvidas no caso.
Uma delas é Domingos Brazão, ex-deputado estadual e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, acusado por Lessa de ser o mandante do crime. Brazão nega as acusações.
O outro nomeado foi Jomar Duarte Bittencourt Júnior, ou Jomarzinho, acusado de divulgar informações confidenciais sobre a investigação.
Ricardo Cappelli, então secretário-executivo do Ministério da Justiça, expressou otimismo quanto à resolução do caso, atribuindo os avanços à determinação técnica da Polícia Federal e ao apoio do Ministério da Justiça.
Cappelli destacou a falta de vontade política como um obstáculo nas investigações anteriores, mas sinalizou que o esclarecimento do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes está próximo.
A Polícia Federal informou que o inquérito está em uma fase crítica, com avanços substanciais nas investigações.
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