O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, rejeitou a pressão internacional neste domingo e afirmou que continuará com a campanha militar contra o Hamas em Gaza. Durante uma reunião ministerial, Netanyahu declarou que Israel entrará em Rafah, o último local relativamente seguro do enclave de Gaza, após mais de cinco meses de guerra.
“Vamos operar em Rafah. Demorará várias semanas e acontecerá”, disse Netanyahu, sem fornecer detalhes adicionais sobre a duração ou o início da operação.
Aliados de Israel expressaram preocupações sobre um possível ataque a Rafah, onde mais de um milhão de pessoas deslocadas procuraram abrigo, sem um plano claro para proteger os civis.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, enfatizou que um ataque a Rafah tornaria a paz regional “muito difícil” e destacou os esforços em curso para garantir um cessar-fogo duradouro.
Netanyahu criticou a pressão dos aliados, questionando a memória deles em relação ao histórico de violência do Hamas contra Israel. Ele afirmou que Israel tem um plano para retirar civis de Rafah, mas agências de auxílio e aliados continuam céticos.
A campanha militar de Israel em Gaza já resultou em milhares de mortes e deslocamentos, com agências de auxílio humanitário alertando para a iminência da fome na região.
Negociações por um cessar-fogo estão em andamento, com a delegação israelense incluindo o chefe da agência de inteligência Mossad. O Hamas apresentou uma proposta de cessar-fogo na semana passada, que será discutida pelo gabinete de segurança de Israel antes de uma possível decisão.
Com informações da Sputnik
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