O Exército Brasileiro decidiu não promover o tenente-coronel Mauro Cid ao posto de coronel. Cid, membro da turma de 2000, está sob avaliação para avançar na hierarquia militar, mas enfrenta obstáculos devido a investigações da Polícia Federal que questionam sua conduta.
As promoções, que nesta fase consideram o merecimento ao invés da antiguidade, serão oficialmente anunciadas em breve. A informação vem da colunista Mônica Bergamo, na Folha.
Historicamente reconhecido como um oficial de destaque, a reputação de Cid nas Forças Armadas sofreu após acusações de envolvimento em atividades consideradas eticamente questionáveis.
Entre as investigações estão alegações de fraude em cartões de vacinação e envolvimento na venda de joias recebidas por Jair Bolsonaro (PL), além de participação em tentativas de subversão do estado democrático.
Cid tentou pleitear a promoção, enviando a documentação necessária, mas a decisão sobre as promoções cabe a um colegiado de 18 generais e, finalmente, ao comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva.
Enquanto aguarda o desfecho das investigações, Cid continua recebendo seu salário do Exército, que gira em torno de R$ 27 mil.
Conforme a legislação vigente, uma suspensão definitiva dos pagamentos só ocorreria se ele fosse condenado a uma pena superior a dois anos de prisão. Atualmente, as acusações permanecem em fase de investigação.
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