Em uma reunião recente em Berlim, lideranças europeias, incluindo o chanceler alemão Olaf Scholz, o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro polonês Donald Tusk, anunciaram planos para utilizar lucros extraordinários de ativos russos congelados na Europa para financiar a compra de armamentos para a Ucrânia.
Esta decisão foi divulgada durante uma coletiva de imprensa e contou com a cobertura de agências de notícias internacionais, como a Sputnik e a Reuters.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já havia introduzido a ideia de direcionar esses fundos para o suporte militar a Kiev. Uma proposta detalhada é esperada em breve. Macron reafirmou seu apoio a essa iniciativa, destacando seu alinhamento com sugestões anteriores de maior envolvimento da OTAN na região.
Por outro lado, a Rússia, através de seu Ministério das Relações Exteriores, advertiu contra as consequências de tais medidas, prometendo uma resposta proporcional. Moscou classificou o plano como uma forma moderna de “pirataria”, alegando que representa uma violação de sua soberania. Este desenvolvimento agrava ainda mais as tensões entre a Rússia e o Ocidente, no contexto do conflito em andamento na Ucrânia.