Em uma reunião recente em Berlim, lideranças europeias, incluindo o chanceler alemão Olaf Scholz, o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro polonês Donald Tusk, anunciaram planos para utilizar lucros extraordinários de ativos russos congelados na Europa para financiar a compra de armamentos para a Ucrânia.
Esta decisão foi divulgada durante uma coletiva de imprensa e contou com a cobertura de agências de notícias internacionais, como a Sputnik e a Reuters.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já havia introduzido a ideia de direcionar esses fundos para o suporte militar a Kiev. Uma proposta detalhada é esperada em breve. Macron reafirmou seu apoio a essa iniciativa, destacando seu alinhamento com sugestões anteriores de maior envolvimento da OTAN na região.
Por outro lado, a Rússia, através de seu Ministério das Relações Exteriores, advertiu contra as consequências de tais medidas, prometendo uma resposta proporcional. Moscou classificou o plano como uma forma moderna de “pirataria”, alegando que representa uma violação de sua soberania. Este desenvolvimento agrava ainda mais as tensões entre a Rússia e o Ocidente, no contexto do conflito em andamento na Ucrânia.
Nelson
17/03/2024 - 17h54
As democracias (sic) ocidentais, que se apresentam como paradigmas do respeito às leis internacionais e aos direitos humanos, assenhoraram-se – roubaram -, para falar só dos últimos tempos, cerca de US$ 150 bilhões pertencentes ao povo líbio, R$ 7 bilhões pertencentes ao povo afegão, US$ 1 bilhão em barras de ouro, um avião e uma filial petrolífera pertencentes ao povo venezuelano.
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Então, não admira que queiram agora meter a mão, praticar mais um roubo, desta vez do dinheiro russo. Na verdade, a reação violenta e irracional dos EUA e da Europa ao basta de exploração dado pela Rússia e China e seguido por vários outros países, não tem provocado o recuo dos que vivem há séculos sendo esmagados pelas democracias (sic) ocidentais.
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Esta reação vai firmando, cada vez mais nos países explorados, a convicção de que para ter algum futuro é preciso, a qualquer custo, se desvencilhar da canga que Estados Unidos e Europa Ocidental lhes puseram em seus pescoços.
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Por isso, não há como recuar agora. O recuo significará aceitar seguir andando genuflexo ainda por muitas décadas, talvez pelo restante dos tempos