O “negocio nebuloso” é, mais uma vez, a decisão da Petrobrás de reativar fábricas de fertilizantes que a Petrobras entregou no mercado das almas para o setor privado, durante o governo Bolsonaro, e que foram abandonadas este ano.
Não tem exatamente nada de nebuloso. O “prejuízo” é ficção, porque a fabrica ainda não foi reativada e provavelmente não haverá prejuízo nenhum e se tiver será normal (setor de derivados dá lucro num ano e prejuízo no outro). Mas é sobretudo um projeto importante para dar segurança ao agronegócio brasileiro. Se der prejuízo num ano para a Petrobrás, ainda assim dará lucro para o país, que importará menos fertilizantes, e para o produtor rural, porque baixará o preço do produto no mercado brasileiro.
Estima-se que quase 30% dos custos de produção agrícola no país vem de fertilizantes. Se o preço baixar, abaixam também o preço dos alimentos, incluindo o de proteína animal, pois animal também come.
Mais importante: não há nada envolvendo nem indícios de corrupção nessa história.
Ou seja, trata-se do mais puro lavajatismo antinacional, com pitadas generosas de burrice, má fé, malícia jornalística, além do problema de ouvir apenas um dos lados, o lado errado.