O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enviou ao Congresso dos EUA a proposta orçamentária para o ano fiscal de 2025, omitindo a inclusão de ajuda financeira à Ucrânia. Diferentemente do ano anterior, a proposta não contempla assistência direta ao país, que tem enfrentado resistência por parte dos parlamentares republicanos.
O projeto de lei complementar de segurança, apresentado em outubro do ano passado, que destinava US$ 60 bilhões (R$ 298,5 bilhões) em financiamento adicional ao regime de Vladimir Zelensky, ainda não foi votado na Câmara dos Representantes.
O impasse decorre da pressão exercida por parlamentares opositores ao presidente Biden, que condicionam a aprovação do texto à ampliação dos gastos na fronteira com o México, em meio ao aumento da imigração ilegal.
De acordo com um comunicado da Casa Branca, a falta de ação do Congresso sobre o pedido de emergência poderia comprometer o apoio à Ucrânia, a assistência militar aos aliados, investimentos críticos e a manutenção da assistência humanitária em áreas vulneráveis.
O primeiro-ministro da Ucrânia, Denis Shmygal, manifestou a expectativa de que Washington forneça pelo menos US$ 11,8 bilhões (R$ 58,7 bilhões) em ajuda este ano.
A proposta de financiamento suplementar de US$ 95 bilhões (R$ 472 bilhões) na área de segurança, destinada em grande parte à Ucrânia, foi bloqueada pela maioria republicana na Câmara dos Representantes.
Durante seu quarto discurso sobre o Estado da União, na semana passada, Biden alertou que a Ucrânia poderia enfrentar dificuldades nos próximos meses caso o Congresso não aprovasse o pacote orçamentário.
Os republicanos pressionam a administração Biden por medidas mais rigorosas para conter a imigração ilegal na fronteira sul, o que tem resultado no bloqueio dos fundos destinados a países aliados, como Ucrânia e Israel.
Com informações da Sputnik
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