O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anunciou sua intenção de buscar aprovação legislativa para reconhecer oficialmente o estado palestino, juntando-se a outros líderes europeus que expressaram apoio a essa medida.
Durante uma conferência em Bilbao, Espanha, Sánchez declarou: “Vou propor conceder o reconhecimento da Espanha ao estado palestino, por convicção moral e porque é a única maneira que os dois estados – Israel e Palestina – podem viver juntos em paz.”
Sánchez, um crítico veemente dos recentes eventos na região, comparou seu apoio à Palestina ao apoio espanhol à Ucrânia no conflito com a Rússia. Ele destacou a necessidade de respeitar o direito internacional e enfatizou a importância do fim da violência e do reconhecimento de dois estados para alcançar uma solução duradoura.
Essa declaração segue outros líderes europeus expressando posições semelhantes. O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou anteriormente que não seria um “tabu” para a França reconhecer um estado palestino, enquanto o ministro das Relações Exteriores britânico, David Cameron, sugeriu a possibilidade de o Reino Unido considerar o reconhecimento palestino para promover a paz na região.
Apesar de mais de 130 nações em todo o mundo já terem reconhecido um estado palestino, o reconhecimento diplomático por parte da União Europeia permanece dividido. Atualmente, apenas nove dos 27 membros da UE concederam reconhecimento oficial à Palestina.
Enquanto isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reafirmou seu compromisso com uma “vitória total” e criticou o reconhecimento unilateral de um estado palestino, considerando-o uma “recompensa ao terrorismo”. O conflito recente eclodiu em meio a ataques-surpresa lançados por militantes do Hamas, resultando em baixas significativas de ambos os lados.
Com informações da RT
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