Durante um encontro dos parlamentares petistas no mês passado, a ex-presidente e atual presidente do banco dos Brics, Dilma Rousseff (PT), revelou aos aliados do Partido dos Trabalhadores que seria um absurdo a forma como o senador Renan Calheiros (MDB) estaria sendo boicotado pelo governo.
Recentemente, uma articulação feita pelo Palácio do Planalto fez com que o senador alagoano fosse preterido na escolha para a relatoria da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem, que tem como objetivo investigar os impactos da exploração de sal-gema pela empresa em Maceió (AL).
A declaração teria surpreendido alguns dos presentes, já que Renan votou pelo impeachment de Dilma Rousseff em 2016, embora anos depois, em 2022, tenha afirmado que não houve crime de responsabilidade para fundamentar o impeachment, do qual ele próprio foi a favor. Dias antes, a ex-presidente havia dito que o senador não teria sido golpista.
O episódio marca mais um de vários comentários de bastidores feitos em conversas fechadas por aliados do governo, que passaram a criticar a articulação política no Congresso Nacional e principalmente os líderes do governo no Senado e na Câmara dos Deputados.
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