A Uber, prestes a completar uma década de atuação no Brasil, está focada em elevar a representatividade feminina entre seus motoristas.
Embora não tenha divulgado o percentual exato de mulheres na frota, a empresa reconhece que é baixo e tem implementado medidas desde 2020 para atrair mais mulheres para a plataforma.
Silvia Penna, diretora-geral da Uber Brasil, lidera esse movimento, chegando até mesmo a assumir o volante em algumas ocasiões para compreender os desafios enfrentados e buscar melhorias.
Uma das iniciativas inclui o programa “U-Elas”, lançado em 2020, que oferece ferramentas para que as motoristas possam aceitar corridas apenas de passageiras mulheres, como afirmou Penna em entrevista à Folha de S. Paulo.
A Uber considera fundamental aumentar a diversidade e proporcionar uma fonte de renda para as mulheres. O programa visa entender as barreiras enfrentadas pelas mulheres motoristas e criar soluções tecnológicas para superá-las. Embora a participação de mulheres na plataforma ainda esteja em um dígito, a empresa destaca que está em ascensão desde o lançamento do programa.
Além de questões econômicas, a Uber reconhece a importância cultural desse movimento, reconhecendo que pode oferecer independência financeira para muitas mulheres.
O programa também visa reduzir preocupações com a segurança das motoristas, permitindo que elas optem por atender exclusivamente passageiras mulheres.
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