A Procurador-geral da República (PGR) começou a expandir o seu o leque de responsabilizações sobre as omissões e ações entre os membros da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Uma PM que entrou na na mira da PGR é a Tenente-Coronel Kelly de Freitas Cesario.
À época, a Tenente-coronel era a Comandante do 6º Batalhão (o Batalhão da Esplanada) e saiu de férias no dia 3 de janeiro de 2023 deixando o Major Flávio Alencar respondendo como Comandante Interino.
A PGR afirma em relatório que a Tenente-coronel Kelly, embora estivesse de férias no período, participou ativamente do planejamento do efetivo juntamente com o Coronel Marcelo Casemiro.
Atualmente, o Major Flavio Alencar que cobria as férias da coronel se encontra preso desde maio, e sua chefe segue em liberdade, e ainda ocupa o cargo de Subchefe da Chefia de Gabinete da Comandante-Geral da PMDF.
Kelly também teve seu nome envolvido no escândalo envolvendo a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), onde a PMDF estaria utilizando a denominação neopendecostal como meio de tratamento psicológico para policiais que sofrem de depressão e outras doenças mentais. Uma crise deflagrada na PMDF em janeiro, após um policial com depressão matar outro policial, acabou revelando que a corporação só tem 1 médico psiquiatra para atender 10.000 policiais.
Segundo uma apuração da jornalista Karla Gamba, Kelly seria frequentadora da Universal e seria responsável pelo projeto que leva a igreja para dentro do batalhão, a jornalista também revelou que a corporação estaria obrigando os seus agentes a participarem de cultos e encontros da IURD.
Além da tenente-Coronel a PGR mira em outros membros da corporação.