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Lula anuncia 100 novos Institutos Federais, criando 140 mil novas vagas de ensino médio

Lula anuncia 100 novos institutos federais de educação; Nordeste é a região mais beneficiadaA construção de 100 novas unidades por meio do PAC criará 140 mil novas vagas de ensino médio e técnico em todo o país. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciaram […]

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Lula anuncia 100 novos institutos federais de educação; Nordeste é a região mais beneficiada
A construção de 100 novas unidades por meio do PAC criará 140 mil novas vagas de ensino médio e técnico em todo o país.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciaram a criação de 100 novos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), em um evento realizado nesta terça-feira (12), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). Esses novos institutos possibilitarão a abertura de 140 mil novas matrículas por ano, principalmente em cursos técnicos integrados ao ensino médio.

A região Nordeste será a mais beneficiada, recebendo 38 unidades distribuídas em todos os estados da região. Em seguida, vêm o Sudeste (27 institutos), Sul (13), Norte (12) e Centro-Oeste (10).

Na região Nordeste, o estado da Bahia terá o maior número de novas unidades, com oito institutos nos municípios de Santo Estevão, Ribeira do Pombal, Itabuna, Macaúbas, Poções, Salvador, Ruy Barbosa e Remanso.

A construção desses espaços educacionais está prevista para ser concluída até o final de 2026, coincidindo com o término do mandato de Lula. “É por meio do investimento em educação que podemos ter a certeza de que este país se tornará uma nação de primeiro mundo, um país desenvolvido. Não escolhemos ser pobres. Ninguém gosta de ser pobre”, afirmou o presidente durante o evento.

“Todos nós nascemos para ter acesso a tudo o que produzimos. Quando falamos em investir em educação, é porque uma profissão proporciona a um homem e a uma mulher um senso de cidadania que não pode ser alcançado sem educação”, declarou Lula. “Por isso, vamos criar mais escolas técnicas, para que possamos nos tornar cidadãos de primeira classe.”

“É proibido dizer que dinheiro investido em educação é dinheiro desperdiçado. Investir em educação é o investimento mais importante que um país pode fazer. Desperdício é gastar dinheiro com prisões, combate às drogas, contrabando e crime organizado.”

Serão investidos, no total, R$ 3,9 bilhões por ano nesse programa, sendo R$ 2,5 bilhões destinados à construção de novos campi e R$ 1,4 bilhão para a expansão e reforma das unidades já existentes, incluindo a construção de refeitórios estudantis, ginásios, bibliotecas, salas de aula e aquisição de equipamentos. Cada nova unidade tem um custo estimado de R$ 25 milhões, sendo R$ 15 milhões para infraestrutura e R$ 10 milhões para aquisição de equipamentos e mobiliário.

“Onde não houver restaurante, vamos construir. Onde não houver laboratório, vamos criar. Cada reitor está dialogando com o Ministério da Educação para atender às suas demandas”, afirmou o ministro Camilo Santana.

Entre os critérios para a escolha dos locais onde serão construídos os novos institutos, estão a densidade populacional local, o que levou à seleção de áreas com pouca população; a proporção de matrículas de ensino técnico oferecidas em cada estado; e a proporção do número de institutos por habitante em cada estado.

Santana também mencionou que os novos institutos devem oferecer pelo menos 80% das vagas em cursos técnicos e profissionalizantes. Atualmente, a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica tem a obrigação de garantir um mínimo de 50% das vagas para cursos técnicos de nível médio, principalmente na forma integrada com o ensino médio. Para estudar em um desses institutos, é necessário passar pelo processo seletivo de cada unidade.

Criada em 2008, durante o segundo mandato de Lula, a ampliação da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.

Atualmente, existem 28 institutos federais, sendo que cada um possui vários campi nos estados. Por exemplo, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas tem 15 campi espalhados pelo estado. Além dos institutos, a rede federal de educação inclui dois Centros Federais de Educação Tecnológica, o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, e escolas técnicas vinculadas a universidades federais. No total, são 682 unidades, 11 mil cursos, 31 mil técnicos, 38 mil professores e 1,4 milhão de estudantes.

Fonte: Brasil de Fato

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Comentários

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Tiago Silva

13/03/2024 - 09h48

Deveria anunciar mais Universidades Públicas (com hospitais universitários) e principalmente com muito mais vagas de Medicina.


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