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EUA mantém liderança na produção mundial de petróleo com recordes históricos; Saiba os números

A Administração de Informação sobre Energia (EIA) dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira que o país alcançou um marco notável na produção de petróleo bruto, liderando o cenário global pelo sexto ano consecutivo. Com uma média anual recorde de 12,9 milhões de barris por dia (bpd), a produção dos EUA estabeleceu novos patamares em dezembro, […]

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A Administração de Informação sobre Energia (EIA) dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira que o país alcançou um marco notável na produção de petróleo bruto, liderando o cenário global pelo sexto ano consecutivo.

Com uma média anual recorde de 12,9 milhões de barris por dia (bpd), a produção dos EUA estabeleceu novos patamares em dezembro, atingindo mais de 13,3 milhões de bpd.

De acordo com a EIA, este feito posiciona os Estados Unidos à frente de qualquer outra nação em termos de volume de petróleo bruto produzido, uma supremacia mantida ao longo dos últimos seis anos. A expectativa é que esta liderança não seja superada por outro país no curto prazo.

Paralelamente, a Arábia Saudita, um dos principais produtores globais, anunciou uma revisão em sua estratégia de expansão petrolífera.

Em janeiro, o governo saudita instruiu a Aramco, sua gigante estatal do petróleo, a limitar sua capacidade de produção a 12 milhões de bpd, reduzindo em um milhão a meta previamente estabelecida para 2020.

No mercado financeiro, o preço do Brent, referência global para o petróleo, registrou queda na segunda-feira, ficando abaixo de US$ 82 por barril. Essa variação reflete as tensões geopolíticas contínuas no Oriente Médio e na Rússia, bem como as incertezas sobre a demanda por petróleo na China.

Em um esforço para estabilizar o mercado, os países membros da OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados), liderados pela Arábia Saudita e pela Rússia, concordaram em prorrogar a redução voluntária de sua produção em 2,2 milhões de bpd para o segundo trimestre.

Esta decisão visa apoiar o mercado diante das preocupações com o crescimento econômico global e o aumento da produção de petróleo fora do grupo OPEP+.

Com informações da Reuters

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