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Bomba! Ex-comandante revela que Torres dava suporte jurídico a Bolsonaro na trama golpista

Carlos de Almeida Baptista Junior, ex-comandante da Aeronáutica, prestou um depoimento bombástico à Polícia Federal, intensificando as investigações sobre a possível participação do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, em uma tentativa de golpe de Estado. Durante as dez horas de depoimento, Baptista Junior afirmou que Torres fornecia suporte jurídico para que o ex-presidente Jair Bolsonaro […]

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Carlos de Almeida Baptista Junior, ex-comandante da Aeronáutica, prestou um depoimento bombástico à Polícia Federal, intensificando as investigações sobre a possível participação do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, em uma tentativa de golpe de Estado.

Durante as dez horas de depoimento, Baptista Junior afirmou que Torres fornecia suporte jurídico para que o ex-presidente Jair Bolsonaro considerasse decretar estado de defesa ou de sítio, potencializando as ações investigativas sobre o caso. A informação foi publicada originalmente no blog da jornalista Bela Megale, no Globo.

Este depoimento ocorreu antes da oitiva de Freire Gomes, ex-comandante do Exército, intensificando o escopo das investigações federais sobre o plano golpista.

A atenção da Polícia Federal foi especialmente voltada para a menção de um “estado de defesa” em documentos encontrados no armário de Torres, evidenciando uma conexão direta com o esquema.

A Constituição Brasileira prevê o estado de defesa como uma medida excepcional, limitada geograficamente e sujeita à aprovação do Congresso, destinada a preservar ou restabelecer a ordem pública ou a paz social.

Além disso, Baptista Junior confirmou sua presença em uma reunião com Bolsonaro, onde se discutiu uma minuta golpista junto aos chefes das Forças Armadas, posicionando-se contrariamente à proposta. Ele enfatizou a inexistência de fraude nas eleições, baseando-se nas conclusões de um relatório militar elaborado pela comissão de transparência da Justiça Eleitoral.

O depoimento do ex-comandante à PF ressalta a contradição entre as alegações de fraude eleitoral sustentadas por Bolsonaro e as evidências apresentadas, marcando um ponto crítico nas investigações sobre a tentativa de subversão democrática no Brasil.

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