Na última sexta-feira, 8 de março, um voo da United Airlines, operado por um Boeing 737 Max, desviou da pista após o pouso no Aeroporto Intercontinental George Bush, em Houston, avançando para uma área gramada.
O voo 2477, transportando 160 passageiros e seis tripulantes, não registrou feridos, e os passageiros foram evacuados utilizando escadas móveis, sendo posteriormente transportados ao terminal. Este incidente é o terceiro em uma sequência de eventos envolvendo aeronaves Boeing da United Airlines na mesma semana.
Outros incidentes incluíram a perda de um pneu por um Boeing 777-200 durante o voo de San Francisco para Osaka, Japão, e uma falha de motor em uma aeronave que operava o voo de Houston para Fort Myers, Flórida.
Este último incidente, envolvendo chamas saindo de um dos motores logo após a decolagem, foi atribuído à ingestão de plástico bolha pelo motor, que estava presente na pista.
A United Airlines emitiu um comunicado afirmando que investigará cada um desses incidentes de forma independente para compreender as causas e aprender com eles, ressaltando que os eventos são distintos e não relacionados entre si.
As ações da Boeing e da United Airlines sofreram quedas brutais na Bolsa de Valores, refletindo as preocupações do mercado com esses incidentes.
A Administração Federal de Aviação (FAA) e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) dos Estados Unidos anunciaram investigações sobre os eventos.
Adicionalmente, foram reportados problemas em outros voos da United Airlines durante a semana, incluindo uma falha de motor em um voo sobre o Pacífico e um problema no trem de pouso em outra aeronave.
Um Airbus 320 também foi desviado devido a um problema hidráulico, mas os passageiros desembarcaram sem problemas.
Estes incidentes ocorrem em um período desafiador para a Boeing, que busca restaurar sua reputação após a proibição global do 737 Max em 2019, devido a dois acidentes fatais.
A United Airlines, crítica da Boeing, está reconsiderando seu compromisso com o modelo 737 Max 10 e explorando opções de aeronaves alternativas com a Airbus.
Com informações da Reuters
Crédito/Foto: Divulgação
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