O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da abertura oficial da 4ª Conferência Nacional de Cultura, nesta segunda-feira, 4 de março, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF). Com o tema “Democracia e Direito à Cultura”, o evento ocorre até sexta-feira, 8 de março, após um intervalo de 10 anos.
“Nós defendemos a cultura em todas as suas vertentes, livre, do jeito que ela tem que ser, para que as pessoas possam ver, assistir, pensar, raciocinar e meditar sobre o que conseguiram ver. Esse é o país da liberdade, do direito de ir e vir, de um povo sem medo, de um povo capaz de levantar a cabeça e falar: ninguém mais vai acabar com o Ministério da Cultura”, disse Lula.
“A gente tem que lembrar que nós já tivemos tempos difíceis na nossa vida, em que muita gente deixou de acreditar que era possível retornar a que este país tivesse atividade cultural muito forte. E é importante lembrar também, para que vocês não esqueçam, somente no primeiro ano do nosso governo, nós colocamos mais na cultura do que tudo que foi colocado nos últimos 10 anos neste país”, afirmou o presidente no evento.
Em seu discurso, Lula reafirmou o compromisso do Governo Federal com a defesa e o fortalecimento da cultura, por considerá-la fundamental para o projeto de desenvolvimento do país.
“A cultura é uma espécie de líquido que nós bebemos, é o alimento que nós comemos. Muito mais do que isso, é a inteligência que falta para a gente fazer o que precisa ser feito para que esse país conquiste cidadania plena”, completou o presidente.
CONSTRUÇÃO
Ao longo da semana, participantes de todo o Brasil vão debater políticas públicas e definir orientações prioritárias para assegurar transversalidades nas ações do setor. As propostas aprovadas durante a 4ª Conferência vão embasar as diretrizes do novo Plano Nacional de Cultura (PNC), que serve de guia para a formulação de políticas culturais na próxima década.
Na abertura da Conferência, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, puxou uma salva de palmas da plateia para o presidente Lula, como forma de agradecimento pela volta do Ministério da Cultura e pelo fomento ao setor. “Sem cultura não há democracia e não há democracia sem cultura plena”, defendeu Margareth. Por sua vez, Lula enalteceu a titular da pasta. “O Brasil, graças a Deus, tem uma ministra da cultura mulher, baiana, e eu diria que uma artista completa. Daqui para frente, as coisas só tendem a dar mais certo”, afirmou.
Confira!
Fonte: Agência Gov
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