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INEEP avalia resultado recorde nos lucros da Petrobras

A Petrobras encerrou o ano de 2023 com um lucro líquido de R$ 124,6 bilhões, o segundo maior em sua história, após um período de vendas de ativos e pagamentos de elevados dividendos. Este desempenho financeiro notável reflete a resiliência da empresa e uma estratégia de ampliação de investimentos que contribuíram para o sucesso operacional […]

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GETTY IMAGES

A Petrobras encerrou o ano de 2023 com um lucro líquido de R$ 124,6 bilhões, o segundo maior em sua história, após um período de vendas de ativos e pagamentos de elevados dividendos.

Este desempenho financeiro notável reflete a resiliência da empresa e uma estratégia de ampliação de investimentos que contribuíram para o sucesso operacional e financeiro.

Mahatma Ramos dos Santos, diretor técnico do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), ao comentar sobre o balanço operacional e financeiro da Petrobras, destacou a importância do mercado consumidor nacional e do desempenho operacional da companhia para os resultados alcançados em 2023.

“O mercado consumidor nacional e o desempenho operacional foram decisivos para o resultado anual”, disse. A análise foi feita após a divulgação dos resultados pela empresa no dia 7 de março.

Além disso, Santos apontou para a expectativa do Ineep de que a Petrobras avance com um plano robusto de investimentos, focando na segurança energética nacional e no desenvolvimento de uma economia de baixo carbono. Este direcionamento é visto como um passo importante para o futuro sustentável da empresa e do país.

“A expectativa do Ineep é que a companhia retome um forte plano de investimentos, tanto na direção da garantia da segurança energética nacional quanto da economia de baixo carbono”, explicou Santos.

Em relação à distribuição de dividendos, há uma previsão de que a Petrobras possa distribuir R$ 72,4 bilhões em 2023, conforme será decidido na Assembleia Geral Ordinária (AGO) marcada para 25 de abril.

De acordo com Mahatma, este valor é inferior aos dividendos extraordinários distribuídos nos últimos dois anos, que tiveram uma média anual de R$ 155,7 bilhões, mas representa um aumento significativo em comparação com a média de dividendos pagos entre 2003 e 2020, que foi de R$ 5,9 bilhões.

Os números e expectativas indicam um período de transformação e fortalecimento para a Petrobras, com foco na sustentabilidade e na continuidade do crescimento econômico e operacional.

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