A Petrobras divulgou uma nota oficial neste sábado (2) contestando as alegações apresentadas pelo jornal O Globo, na coluna da jornalista Malu Gaspar, em uma reportagem intitulada “Diretor da Petrobras é suspeito de ‘fabricar’ greve para forçar contrato com prejuízo de R$ 500 milhões”.
A reportagem mencionava uma sindicância interna da Petrobras que investigava um contrato com potencial impacto financeiro negativo para a empresa, além de acusações contra o diretor responsável pelas negociações, William França.
A estatal esclareceu que o contrato em questão, celebrado com a Unigel, seguiu todos os procedimentos e trâmites necessários, em conformidade com o sistema de governança da Petrobras. De acordo com a nota oficial, o contrato foi aprovado dentro dos limites estabelecidos pelas normas internas e passou por todas as instâncias de aprovação e validação.
A Petrobras contestou a informação de que a KPMG, empresa de auditoria independente contratada pela companhia, teria sido acionada para investigar o contrato com a Unigel. Além disso, a empresa negou que a KPMG tenha recomendado o afastamento dos diretores do processo de certificação das demonstrações financeiras.
Quanto à acusação de simulação de greve para forçar a assinatura do contrato, a Petrobras destacou que tais alegações são infundadas e não condizem com a conduta ética e profissional da empresa.
A nota esclareceu que o contrato em questão visa garantir a continuidade das operações das plantas da Petrobras em Sergipe e Bahia, sem representar até o momento qualquer desembolso por parte da empresa.
A Petrobras assegurou ainda que todas as informações e esclarecimentos solicitados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) têm sido prontamente fornecidos pela companhia.
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