O chanceler alemão, Olaf Scholz, reafirmou sua posição contra o envio de mísseis de cruzeiro Taurus para a Ucrânia, destacando que tal ação exigiria a presença de militares alemães, algo que ele considera inaceitável.
Durante uma visita à cidade de Sindelfingen, Scholz expressou sua visão sobre o debate em torno dessa questão como peculiar, enfatizando a necessidade de controle sobre armas de longo alcance e descartando qualquer possibilidade de envolvimento direto de militares alemães.
“Um sistema de armas de muito longo alcance não pode ser fornecido sem pensar em como pode ser controlado. E se você quiser o controle e se isso só for possível com a participação dos militares alemães, essas [entregas] estão totalmente descartadas”, enfatizou Scholz durante entrevista a agência DPA.
“Deixei isso muito claro. Sou o chanceler, então isso é válido”, acrescentou.
Além disso, Scholz optou por não comentar sobre as alegações de uma gravação vazada que sugere discussões entre altos oficiais alemães sobre um possível ataque à ponte da Crimeia usando mísseis Taurus.
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A editora-chefe da RT, Margarita Simonyan, mencionou ter uma gravação que indicaria tais deliberações, embora a gravação não tenha sido divulgada publicamente.
As declarações de Scholz ocorrem em um contexto de críticas, inclusive por parte do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, que descreveu a conversa vazada como uma “revelação flagrante“.
O chanceler alemão tem sido consistente em sua postura contra o fornecimento de mísseis Taurus à Ucrânia, citando preocupações de que o uso inadequado dessas armas poderia potencialmente arrastar Berlim para o conflito e atingir alvos em Moscou, conforme discutido em um encontro recente em Dresden.
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