WikiLeaks diz que Assange terá última chance de evitar extradição aos EUA em março

Reuters/Henry Nicholls

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, terá sua última oportunidade de evitar sua extradição para os Estados Unidos durante uma audiência em um tribunal do Reino Unido em março, afirmou o WikiLeaks nesta terça-feira (27).

Mais cedo no mesmo dia, o WikiLeaks afirmou que a decisão no caso de Assange era esperada “em breve”. “Março: Decisão sobre o recurso final de Julian Assange no Reino Unido”, disse o WikiLeaks.

Na semana passada, um tribunal do Reino Unido realizou audiências para considerar o pedido de extradição dos EUA para Assange. Os juízes Victoria Sharp e Jeremy Johnson disseram que emitiriam sua decisão mais tarde.

Assange, cidadão australiano, foi transferido para a prisão de alta segurança de Belmarsh, em Londres, em abril de 2019, por acusações de violação de fiança.

Nos EUA, ele enfrenta acusações sob a Lei de Espionagem por obter informações classificadas e divulgá-las ao público. Se condenado, o fundador do WikiLeaks poderia enfrentar 175 anos de prisão.

Um dos últimos meios de impedir sua transferência para os EUA pode ser um recurso ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos. Assange perdeu seu recurso anterior no Tribunal Superior do Reino Unido em junho passado.

O WikiLeaks foi fundado por Assange em 2006, mas ganhou destaque em 2010 quando começou a publicar vazamentos em grande escala de informações governamentais classificadas, incluindo dos EUA.

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