A imagem de Israel entre os brasileiros sofreu uma queda brutal desde o início do genocídio na Palestina liderado pelo governo de Benjamin Netanyahu, de acordo com dados de uma pesquisa Quaest.
Em menos de seis meses, o governo israelense é acusado de ter causado a morte de mais de 30 mil palestinos, incluindo um recente incidente que gerou condenação internacional ao assassinar indivíduos em busca de ajuda humanitária.
No final de outubro, pouco após o ataque, 52% dos brasileiros afirmavam ter uma opinião favorável em relação a Israel.
Contudo, quatro meses depois, esse percentual caiu para 39%. Paralelamente, a imagem da Palestina, que era favorável para 43% dos brasileiros em outubro, apresentou uma leve oscilação positiva, alcançando 45%.
A pesquisa indica que o impacto na imagem de Israel foi mais expressivo entre os eleitores declarados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em outubro do ano passado, 42% deles tinham uma imagem positiva de Israel, mas esse número despencou para 24% neste ano.
Aqueles que mantiveram uma opinião desfavorável aumentaram de 37% para 56%. Entre os eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro, o desgaste foi menor: a imagem positiva de Israel oscilou de 67% em outubro para 64%, enquanto a imagem negativa subiu de 17% para 23%.
O presidente Lula tem afirmado que Netanyahu promove o genocídio do povo palestino, posição que encontra eco em parte dos eleitores brasileiros, conforme revelado pela pesquisa.
Confira!
Antônio
01/03/2024 - 10h34
Isso apesar do apoio não velado da mídia hegemônica (Globo, CNN, Estadão, Folha, Veja e candidatos a tal). Bateram em Lula à exaustão quando ele fez um paralelo entre o que está acontecendo lá e o massacre de judeus por Hitler (e Lula está certo!). Referem-se ao genocídio como “desastre humanitário”, informam que não se sabe se as mortes foram mesmo por tiros ou por aglomeração e atropelamento, ressaltam que os números de mortes são fornecidos pelo ministério da saúde, que é controlado pelo Hamas e sumiram com as imagens fortes do morticínio. Não praticam jornalismo, curvam-se ao sionismo.