O clima de tensão persiste entre os militares sob investigação por suposto envolvimento em um plano de golpe de Estado com o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O ex-comandante do Exército, Freire Gomes, presta depoimento à Polícia Federal, enquanto o testemunho que desperta maior apreensão entre os militares é o do ex-ajudante de ordens da Presidência, o tenente-coronel Mauro Cid, conforme reportagem da colunista Bela Megale, no Globo.
A expectativa entre os militares alinhados a Bolsonaro é que, nos novos depoimentos, Cid detalhe o papel de cada integrante do Exército na alegada conspiração.
Avalia-se que o ex-ajudante de ordens tenha buscado proteger seus colegas das Forças Armadas envolvidos no plano golpista, mas a progressão das investigações pode resultar em uma nova fase de sua delação.
Figuram nessa lista membros de alta patente, incluindo os generais e ex-ministros Augusto Heleno, Walter Braga Netto, Paulo Sérgio Nogueira e Estevam Theophilo Oliveira.
O próximo interrogatório de Mauro Cid ainda não tem data marcada, pois a Polícia Federal considerou necessário avançar em outras linhas de investigação antes de ouvi-lo novamente, especialmente após o depoimento de Freire Gomes realizado nesta sexta-feira.
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