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Soldados israelenses estão destruídos moralmente com o genocídio em Gaza

Militares israelenses, abrangendo desde comandantes até soldados rasos, manifestam dúvidas sobre a possibilidade de alcançar uma “vitória duradoura” contra a resistência palestina em Gaza, conforme revela uma série de entrevistas realizadas pelo Wall Street Journal (WSJ). Um reservista israelense, atuando na 98ª Divisão na cidade de Khan Younis, comparou o combate ao inimigo a “um […]

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REUTERS/Ammar Awad

Militares israelenses, abrangendo desde comandantes até soldados rasos, manifestam dúvidas sobre a possibilidade de alcançar uma “vitória duradoura” contra a resistência palestina em Gaza, conforme revela uma série de entrevistas realizadas pelo Wall Street Journal (WSJ).

Um reservista israelense, atuando na 98ª Divisão na cidade de Khan Younis, comparou o combate ao inimigo a “um jogo de pancada numa toupeira“, questionando a ausência de um plano claro do governo e a eficácia dos esforços militares, especialmente no que tange à dificuldade de “destruir o Hamas“.

Apesar da campanha militar intensiva em Gaza, iniciada por Tel Aviv há quase cinco meses com o objetivo declarado de “destruir o Hamas“, a maior parte da infraestrutura do enclave foi devastada e milhares de civis perderam a vida, sem que houvesse um avanço significativo na erradicação da resistência.

Fontes do Qatar citadas pelo WSJ indicam que Yahya Sinwar, líder do Hamas, expressou confiança na posição do grupo frente a Israel, mencionando a prontidão das Brigadas Qassam para uma invasão planejada por Israel em Rafah, região onde mais de um milhão de palestinos deslocados buscam refúgio.

O Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, mantém sua promessa de “vitória total” contra a resistência palestina, apesar dos apelos internacionais para cessar a violência contra civis em Gaza.

O plano de Netanyahu para o período pós-conflito inclui operações militares contínuas em Gaza e uma supervisão da desmilitarização da região, além de estratégias de “desradicalização” de instituições civis.

Entretanto, há uma percepção dentro dos círculos militares de que a falta de um plano claro para o futuro governo de Gaza após o Hamas pode acabar favorecendo o grupo.

Após um cessar-fogo de duas semanas em novembro, a resistência palestina adaptou sua estratégia, optando por emboscadas e ataques mais diretos, que têm impactado significativamente as forças israelenses.

Israel relata a perda de 242 soldados desde o início da invasão terrestre, um número questionado por registros hospitalares e reportagens, indicando uma possível subnotificação das baixas israelenses.

A contagem oficial de feridos exclui vários grupos de segurança, levantando dúvidas sobre a precisão das estatísticas oficiais divulgadas.

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