A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) divulgou nesta segunda-feira que os lançamentos de novas moradias no Brasil diminuíram no quarto trimestre do ano passado em comparação com o mesmo período de 2022. Entretanto, as vendas apresentaram uma variação positiva, indicando um mercado ainda considerado “forte e aderente”.
Segundo os dados da Cbic, as vendas aumentaram 1,7% nos três meses encerrados em dezembro em comparação com o mesmo período do ano anterior, mas registraram uma queda de 3,2% na base trimestral. Já os lançamentos de unidades residenciais diminuíram 10,9% em relação ao ano anterior, mas apresentaram um salto de 20,7% em comparação com o trimestre anterior.
A entidade destacou que o mercado continua forte e aderente, evidenciando uma demanda consistente para os imóveis lançados.
Dentro do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), que passou por atualizações e maiores investimentos durante o primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, os lançamentos registraram uma expansão anual de 14,7% no quarto trimestre, enquanto as vendas avançaram 4% na mesma base.
Na análise trimestral, o crescimento em vendas e lançamentos do MCMV foi ainda mais expressivo, com aumentos de 4,2% e 26,5%, respectivamente, nos meses de outubro a dezembro de 2023.
A pesquisa da Cbic abrangeu 220 cidades, incluindo capitais, regiões metropolitanas e praças intermediárias.
Para 2024, a entidade prevê estabilidade nos lançamentos, levando em consideração fatores como a continuidade da queda dos juros, maior solidez do governo e da política econômica, além do andamento do MCMV.
A Cbic projeta um aumento de 5% a 10% no mercado imobiliário do MCMV para este ano, enquanto nos demais mercados a expectativa é de estabilidade ou crescimento de até 5%.
Com informações da Reuters
Ligeiro
29/02/2024 - 08h38
Moradias caras, gentrificadas, que acabaram com parte da história das cidades ou quando não foram construídas sem observar a natureza ao arredor (vide prédios que acabaram com nascentes).
Eu prefiro mais notícias sobre readequação de prédios inutilizados sejam eles públicos ou privados do que a notícia de novas construções. Novas construções, em uma época de alta densidade habitacional, sempre significa problemas de todos os tipos.
Estranho um canal de esquerda defender estas coisas…