Um relatório ainda não divulgado do Serviço Geológico dos Estados Unidos, obtido pelo site New Atlas, fala sobre as vastas reservas de hidrogênio natural subterrâneo no Brasil, potencialmente capazes de atender à demanda energética global por centenas de anos.
Este achado coloca o hidrogênio verde, considerado um combustível limpo e versátil, no centro das atenções como futuro recurso primário, desencadeando uma corrida global para sua extração sustentável. Tanto é que o relatório dos EUA trata o hidrogênio verde como o “próximo petróleo“.
Apesar do reconhecimento do hidrogênio verde como alternativa energética com baixa emissão de carbono, os desafios relacionados à sua produção atual, que demanda grande quantidade de água doce e enfrenta perdas no processo eletrolítico, permanecem.
No entanto, a existência confirmada de até 5,5 bilhões de toneladas de hidrogênio subterrâneo oferece uma nova perspectiva para a indústria.
Especialistas preveem que, entre 2030 e 2050, os custos do hidrogênio extraído destas reservas poderão competir com os do hidrogênio cinza, embora a tecnologia necessária para uma extração em larga escala ainda esteja em desenvolvimento. A expectativa é que, nos próximos anos, investimentos brutais acelerem o progresso nesse campo.
A produção de hidrogênio verde é vista como crucial para uma transição energética limpa, devido à sua capacidade de reduzir drasticamente as emissões de carbono e sua aplicabilidade em diversos setores. Contudo, os altos custos iniciais e a necessidade de infraestrutura adequada são desafios a serem superados.
Crédito/Divulgação: EDP
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