Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, alertou para os perigos oriundos do uso partidário das forças de segurança no principal estado do país.
Ela começou sua fala destacando um problema crescente: “Cada vez mais graves os sinais de politização das Polícias de São Paulo, desde que Tarcísio Freitas nomeou o coronel bolsonarista Derrite para a Secretaria de Segurança do Estado.”
Hoffmann prosseguiu, detalhando as ações tomadas por Derrite após sua nomeação: “Derrite derrubou todo o comando da PM e instalou coronéis da truculenta Rota nas chefias, o que foi criticado por criminalistas e até nos editoriais da imprensa paulista.”
Ela então abordou a questão da estimativa de público em manifestações: “Na noite de domingo, o secretário decidiu na marra que 750 mil pessoas teriam ido ao ato antidemocrático da paulista, cálculo que a PM havia deixado de fazer há tempos, pelos óbvios riscos de manipulação.”
A presidente do PT também mencionou o uso inapropriado das redes sociais por parte da Polícia Civil: “E na madrugada o perfil oficial da Polícia Civil repostou ataques a Lula e ao governo federal.”
Concluindo sua declaração, Hoffmann enfatizou a seriedade da situação: “Instituições de segurança na mão de bolsonaristas são um risco para a democracia.” Ela alertou sobre os perigos que tais ações representam para os fundamentos democráticos do Brasil.