O Brasil reiniciou as exportações de energia elétrica para a Argentina, com um volume inicial de 325 megawatts médios, provenientes de usinas termelétricas situadas nas regiões Sul e Nordeste.
A operação foi realizada em caráter comercial e emergencial diante do caos econômico causado pelo governo do ultraliberal Javier Milei. A informação foi divulgada pelo Ministério de Minas e Energia.
No dia seguinte da decisão, uma nova remessa foi enviada ao país vizinho, desta vez com um volume significativamente maior, de 692 megawatts médios, também originada de usinas termelétricas das mesmas regiões.
Essas atividades de exportação estão alinhadas com as diretrizes da Portaria nº 418/GM/MME, garantindo que tais operações não comprometam a segurança eletroenergética do Sistema Interligado Nacional (SIN).
As exportações de energia elétrica para a Argentina são vistas como uma estratégia de benefício mútuo, promovendo a otimização do uso dos recursos energéticos disponíveis, a redução dos custos de energia elétrica e o estreitamento das relações bilaterais entre os dois países.