Na noite deste domingo, 25, o programa Fantástico da TV Globo apresentou informações detalhadas sobre a investigação da Polícia Federal envolvendo o empresário e influenciador fitness bolsonarista Renato Cariani, que recentemente se tornou réu por acusações de tráfico de drogas, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro.
Apesar de manter sua rotina de postagens sobre alimentação e exercícios físicos para mais de 7,5 milhões de seguidores em redes sociais, evidências encontradas pela Polícia Federal sugerem uma conexão de Cariani com atividades ilícitas.
Investigações apontam que Cariani e outros indivíduos estariam envolvidos na produção, venda e distribuição de mais de 12 toneladas de produtos químicos destinados à fabricação de drogas, incluindo cocaína e crack.
A operação da PF, que foi ao ar em dezembro do ano passado, revelou que o grupo empresarial liderado por Cariani, baseado em Diadema, Grande São Paulo, teria utilizado notas fiscais fraudulentas para simular vendas de insumos químicos a grandes corporações, ocultando a real destinação das mercadorias para o tráfico.
Entre as provas apresentadas, destaca-se a apreensão do celular de uma funcionária e amiga de Cariani, que contém mensagens indicativas da relação do influenciador com o esquema de desvio de produtos químicos.
Além disso, a investigação desmascarou a existência de um representante da farmacêutica AstraZeneca, citado por Cariani, como fictício, sendo uma criação de Fábio Spíndola, apontado como conexão entre Cariani e os traficantes.
“Você vai querer os dólares? O amigo do Fabinho vai acabar vendendo tudo e você vai ficar sem. Amanhã ele vai lá na empresa entregar os meus R$ 2 mil dólares que comprei com amigo dele”, escreveu Cariani em mensagem.
A cobertura do “Fantástico” também mencionou uma viagem a Cancún, feita por Cariani e Spíndola, como evidência de sua relação próxima, reforçada por conversas interceptadas e fotografias compartilhadas nas redes sociais, incluindo as esposas dos envolvidos.
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