Na terça-feira, 20, a Presidência Palestina expressou forte condenação pelo veto dos Estados Unidos ao projeto de resolução liderado pela Argélia, que pedia um cessar-fogo em Gaza, conforme relatado pela agência WAFA.
Em declaração, a Presidência manifestou surpresa pela contínua recusa americana em encerrar o conflito travado pela ocupação contra o povo palestino.
A Presidência afirmou que o veto dos EUA, desafiando a vontade da comunidade internacional, fornecerá carta branca adicional ao Estado de ocupação israelense para continuar sua agressão contra os palestinos em Gaza e realizar ataques contra Rafah.
Também destacou que as medidas tomadas pelo governo dos EUA apoiam e protegem as autoridades de ocupação, argumentando que o projeto de resolução alternativo anunciado pelos EUA justificava o uso do veto ao projeto de resolução Argelino-Árabe.
A Presidência responsabilizou os Estados Unidos pela contínua agressão israelense contra crianças, mulheres e idosos palestinos em Gaza, perpetrada pelas forças de ocupação, devido à sua política de apoio à ocupação e à agressão israelense contra o povo palestino.
Sublinhou que essa política torna os Estados Unidos cúmplices nos crimes de genocídio, limpeza étnica e crimes de guerra cometidos pelas forças de ocupação israelenses contra os palestinos em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém, alertando que essa política representa um perigo para o mundo e uma ameaça à paz e à segurança internacionais.
No mesmo contexto, a presidência palestina agradeceu aos estados membros do Conselho de Segurança que se posicionaram a favor da justiça, da paz e da ética humana, apoiando a resolução que apela ao fim da agressão israelense.
Também apelou à comunidade internacional para buscar soluções que acabem com a guerra genocida cometida por Israel no território palestino ocupado, especialmente em Gaza.
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