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SSP/DF deixou de fazer avaliação de risco para o dia 8 de janeiro

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), tinha ciência do perigo do acampamento golpista na porta do QG do exército em Brasília na véspera do 8 de janeiro, meses antes já haviam relatos de pessoas armadas, uma tentativa de atentado à bomba, veículos incendiados e uma tentativa de invasão a um prédio da […]

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A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), tinha ciência do perigo do acampamento golpista na porta do QG do exército em Brasília na véspera do 8 de janeiro, meses antes já haviam relatos de pessoas armadas, uma tentativa de atentado à bomba, veículos incendiados e uma tentativa de invasão a um prédio da Polícia Federal.

A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP/DF é responsável pela análise de risco em qualquer evento e manifestação no DF. A análise de risco feita pela SSP/DF deve subsidiar a tomada de decisões das outras instituições, como PMDF e também a segurança dos demais poderes como Supremo Tribunal Federal (STF), Câmara e Senado.

A Subsecretaria de Operações Integradas da SSP era dirigida pela Coronel Cíntia Queiroz desde junho de 2022 que se ausentou por motivos de saúde e recentemente voltou ao cargo.

Mesmo assim confeccionaram um Protocolo de Ações Integradas para o dia 8/1 SEM ANÁLISE DE RISCO e AMEAÇAS, o que diverge da confecção de todos outros Protocolo de Ações Integradas feitos pela SSP/DF de anos anteriores.

Um documento enviado pela PMDF para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) que passou despercebido na ocasião, confirma que de fato a SSP deixou de cumprir com o seu dever e não fez esta avaliação que poderia, inclusive ter ajudado no trabalho do Coronel Paulo José que ficou responsável pelo departamento de operações (DOP) 5 dias antes do dia 8 de janeiro, após um período afastado da corporação por motivos médicos.

O Coronel Paulo, preso durante as investigações sobre o 8 de janeiro, alega que foi vítima de uma conspiração da cúpula da PMDF que tentou usar o seu nome como bode expiatório para tentar escapar das acusações por omissão, porém, tanto o coronel Naime, chefe do Departamento de Operações quanto o Coronel Fábio Augusto, que comandava a PM na época, também foram presos e indiciados.

Também, conforme revelado com exclusividade pela coluna, existem indícios de que um relatório de inteligência sobre o 8 de janeiro e que deveria ser distribuído para autoridades e órgãos de segurança também teria sido ocultado e destruído.

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Cleber Lourenço

Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_

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Patriotário

25/02/2024 - 15h28

Eles acham que estão no bozonaristão, no milicistão, no canalhostão, no babaquistão, no lixistào.


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