O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em evento no Rio de Janeiro, reforçou sua posição contra as forças de direita que, segundo ele, tentaram comprometer a integridade da Petrobras. Durante o lançamento da Seleção Petrobras Cultural – Novos Eixos, Lula destacou a resistência da empresa diante de pressões pela sua privatização ou desmembramento.
Lula relembrou os desafios enfrentados pela Petrobras desde sua concepção, apontando para a resistência contra tentativas de desvalorização por parte de setores conservadores e críticas internacionais que sugeriam a mudança de seu nome.
Ele mencionou calúnias e a associação injusta da empresa com corrupção, destacando a perseverança dos trabalhadores da Petrobras.
“Estamos numa empresa que não era para ter nascido. Quando se pensou em criar a Petrobrás, uma parte da elite conservadora, que vive de complexo de vira-lata, queria abortar a Petrobrás, uma empresa de petróleo que daria ao País a dignidade e a decência da soberania”, disse.
“A duras penas a Petrobrás foi sobrevivendo e crescendo. Os conselheiros de Washington diziam que era necessário mudar o nome da Petrobrás. E mais recentemente houve outra tentativa de abortar a nossa Petrobrás, criando-se inúmeras calúnias”, continuou.
“Durante muito tempo os petroleiros eram ofendidos, porque a Petrobrás era confundida com corrupção. Mas houve resistência e cá estamos nós”, completou.
O presidente também abordou a campanha contrária à exploração do pré-sal pela mídia corporativa, salientando os avanços tecnológicos que permitiram a Petrobras extrair petróleo a profundidades significativas com custos competitivos.
Lula enfatizou que, apesar das adversidades, a Petrobras nunca deixou de perseguir seus objetivos, resistindo às tentativas de fragmentação.
No mesmo evento, o CEO da Petrobras, Jean Paul Prates, anunciou investimentos de R$ 250 milhões da petrolífera no setor cultural. Prates destacou a importância da cultura e da inclusão social, convocando projetos que promovam a diversidade e contribuam para a reconstrução do Brasil.