A imprensa brasileira, mas também a internacional, bem que tentaram explorar a oportunidade de criar algum incidente diplomático entre Lula e outros países, em virtude das duras críticas feitas pelo presidente brasileiro ao governo de Israel. Mas não conseguiu.
Em entrevista, como já publicamos em outro post, o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, defendeu Lula.
Mas não foi só ele. O chanceler da União Europeia também defendeu o presidente brasileiro.
O chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrell, esclareceu nesta quinta-feira (22) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não teve a intenção de fazer uma comparação entre o conflito israelense na Faixa de Gaza e o Holocausto.
Em uma coletiva de imprensa exclusiva para alguns veículos de comunicação internacionais, realizada ao lado do evento dos ministros das Relações Exteriores do G20 no Rio de Janeiro, Borrell afirmou: “Não quero interferir em questões internas, mas está claro que Lula não queria fazer uma comparação com Gaza e o que os alemães e outros fizeram”. Ele também mencionou que a tensão diplomática entre Brasil e Israel não foi discutida durante o G20.
Na última semana, Lula fez acusações de “genocídio” contra Israel pela sua ação na Faixa de Gaza e comparou a situação com eventos históricos, citando que “o que está acontecendo com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico”, exceto “quando Hitler resolveu matar os judeus”.
Israel reagiu fortemente às declarações, descrevendo-as como “vergonhosas e graves”. O embaixador brasileiro em Tel Aviv, Frederico Meyer, foi convocado para uma repreensão no Museu do Holocausto, e o presidente brasileiro foi declarado “persona non grata” pelo governo israelense.
Como retaliação, o governo de Lula convocou Meyer de volta a Brasília e solicitou explicações do embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zohar Zonshine.
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