Um estudo conjunto realizado pelos cientista brasileiro Patryk Sofia Lykawka, da Universidade Kindai, Japão, e pelo japonês Takashi Ito, do Observatório Astronômico Nacional do Japão, sugere a possibilidade de um novo planeta no Sistema Solar, localizado no Cinturão de Kuiper, com uma massa estimada entre 1,5 e 3 vezes a da Terra.
Publicado no Astronomical Journal, o estudo avança a hipótese de que este planeta, juntamente com diversos objetos transnetunianos (TNOs) em órbitas atípicas, poderia explicar perturbações observacionais no sistema solar externo.
“Prevemos a existência de um planeta semelhante à Terra e de vários TNOs em órbitas peculiares no sistema solar exterior, que podem servir como assinaturas testáveis observacionalmente das supostas perturbações do planeta”, afirmam os pesquisadores.
Lykawka, em entrevista à Unisinos, destacou que as simulações indicam a presença do planeta além de 200 unidades astronômicas (UA) da Terra, com três órbitas possíveis estimadas entre 200 a 300 UA, 200 a 500 UA, e 200 a 800 UA. Os resultados mais consistentes apontam para as duas últimas.
A potencial descoberta desafia o atual entendimento do Sistema Solar, que conta com quatro planetas gigantes conhecidos: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Lykawka sublinha que a confirmação deste planeta reintroduziria a contagem oficial de planetas do Sistema Solar para nove e exigiria revisões na definição de “planeta“, bem como nas teorias de formação planetária e estrutura do Sistema Solar.
Residente no Japão há mais de duas décadas, Lykawka é professor na Universidade Kindai e graduou-se em física e matemática.
Stefano
25/02/2024 - 20h34
Existe uma grande diferença de hipótese e a manchete. Para início de conversa. Segunda pode ter certeza que não são os únicos. E mais sensacionalismo. Façam notícia. Vou refazer a manchete para vocês: ” Modelo teórico , onde Brasileiro participa do estudo, sugere novo planeta” Hipótese. Ninguém tem provas … Ainda. Pode existir ou não. Pronto. De nada.