A repórter bem que tentou.
Fez uma pergunta longa e emotiva, num esforço pouco discreto para arrancar do secretário de Estado do governo americano, Anthony Blinken, uma crítica mais dura à comparação feita pelo presidente Lula, que havia dito que o massacre de palestinos em Gaza lembrava a perseguição de Hitler aos judeus.
A resposta de Blinken não apenas foi diplomática. Ele procurou positivamente defender Lula e contextualizar as intenções do presidente, dizendo que tanto ele como Lula querem “acabar” com o “sofrimento” dos palestinos, e que “também temos isso em comum”.
Antony Blinken: “Veja bem, temos uma discordância real sobre isso. E amigos podem ter discordâncias reais e profundas em questões específicas e continuar a trabalhar em muitas outras coisas que nos unem. Para nós, como eu disse, está muito claro que não há comparação alguma. Também sei que o presidente Lula é motivado pelo sofrimento das pessoas e quer ver isso acabar. Assim como nós. Também temos isso em comum.”