O general da reserva Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro da ala militar do governo Jair Bolsonaro, figura entre os membros do núcleo central do governo anterior que não foram envolvidos nas investigações relativas a uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Segundo relatos de ex-ministros de Bolsonaro, a ausência de Ramos nas investigações deve-se ao seu isolamento por parte do ex-presidente durante o último ano de mandato, período em que raramente era convocado para participar de reuniões estratégicas. A informação é da colunista Bela Megale, no Globo.
Ramos, que assumiu o cargo de ministro-chefe da Casa Civil em 2021 antes de ser transferido para a Secretaria-Geral da Presidência, inicialmente expressou a aliados seu descontentamento com a exclusão, mas depois comemorou esse afastamento, classificando como um “livramento” e uma forma de “proteção” diante das investigações em curso.
Apesar da proximidade inicial com Bolsonaro, o general teria se afastado do círculo de ex-colegas atualmente sob investigação da Polícia Federal, mantendo-se distante das controvérsias que cercam o governo anterior.
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