No Singapore Airshow, a maior feira de aviação da região Ásia-Pacífico realizada na última terça-feira, 20, a China apresentou pela primeira vez internacionalmente o C919, seu jato de passageiros de fuselagem estreita fabricado nacionalmente.
A aeronave sobrevoou o Centro de Exposições de Changi, marcando um momento significativo para a aviação comercial chinesa.
A Corporação de Aeronaves Comerciais da China (Comac) aproveitou o evento para destacar os avanços do país no setor de aviação comercial, anunciando novos pedidos para o C919 e para o jato regional ARJ21.
A Tibet Airlines firmou um acordo para a aquisição de 40 unidades do C919 e 10 do ARJ21, jatos estes projetados para operar em condições de alta altitude, adequados para o ambiente desafiador do Tibete.
A Comac também revelou estratégias de marketing durante o airshow para fortalecer a comunicação com clientes e parceiros, visando aprimorar o atendimento aos mercados do Sudeste Asiático, considerados chave para a expansão do C919 e do ARJ21.
Projetado para competir diretamente com o Boeing 737 e o Airbus A320, o C919 simboliza a entrada da China no mercado global de aviação civil dominado por fabricantes ocidentais como a Boeing e Airbus.
O evento também foi marcado pela assinatura de um acordo entre a Comac e o Henan Civil Aviation Development Investment Group para a compra de seis ARJ21, incluindo variantes especializadas em combate a incêndios, serviços médicos e emergências.
Este marco para o C919 segue a decisão da Administração de Aviação Civil da China de promover a certificação da aeronave na Europa, ao passo que a Boeing enfrenta escrutínios de segurança sobre seus jatos 737 Max.
A Comac, que já acumula mais de 1.000 pedidos para o C919, majoritariamente de companhias aéreas chinesas, reforça o compromisso da China em aumentar sua autossuficiência na fabricação de aeronaves comerciais, desafiando os tradicionais gigantes da aviação e avançando na competição tecnológica global.
Com informações da SCMP
wfigueiredo.
26/02/2024 - 17h25
Os caras, vieram devagarinho, carros e outros produtos problemáticos… hoje, carro “chines” é outro. Tudo, praticamente tudo q vemos em lojas (Na Havan, são maioria), bem de lá. Explorando espaço e têm estação espacial só deles. Agora, já causam preocupações para uma Boeing da vida e seu competidor europeu. Claro, EMBRAER também. Imagina como será daqui uns dez ou vinte anos??