Nos bastidores o general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), acusado de operar um esquema clandestino de espionagem, está bem desgostoso com o que ele afirma para aliados próximos ser um “ensaio de abandono”.
Dessa vez as reclamações do general atingiram outro patamar de preocupação, já que o assunto, que era circunscrito apenas para as redondezas de Brasília agora passou a ser comentado em outros diretórios do Partido Liberal (PL), principalmente no diretório do estado do Rio de Janeiro. E foi isso que acendeu a luz de alerta em aliados próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro, já que o general aprendiz do golpista Sylvio Frota, andava em silêncio nas últimas semanas.
E se as reclamações extrapolaram os limites de Brasília é porque ele queria que isso ocorresse, nos últimos dias pipocaram relatos na imprensa sobre essa insatisfação do general. E enquanto ninguém sair em sua defesa mais reclamações podem sair por aí.
Porém, assim como os demais militares convocados para a série de depoimentos prestados hoje na Polícia Federal pelo ex-presidente e pessoas do seu círculo próximo, Heleno, dessa vez, usou seu direito ao silêncio.
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