O ex-presidente Jair Bolsonaro foi ouvido pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 22, como parte de uma investigação que examina alegações de uma possível tentativa de golpe de Estado.
O interrogatório, que ocorreu no início da tarde, teve duração aproximada de 15 minutos, período no qual Bolsonaro optou por se manter em silêncio, seguindo a estratégia de defesa previamente anunciada. A informação é do Globo.
De acordo com o advogado Paulo Cunha, a defesa de Bolsonaro não teve acesso integral aos elementos do inquérito, incluindo a colaboração premiada de Mauro Cid.
Cunha reiterou a inocência de Bolsonaro, assegurando que o ex-presidente não tem o que temer por não ter cometido infrações, destacando ainda a postura de Bolsonaro contra movimentos golpistas.
A Polícia Federal sustenta que há evidências indicando que Bolsonaro teria revisado e modificado um projeto de decreto que supostamente serviria de base para o ato golpista em questão.
Entretanto, a equipe legal de Bolsonaro nega qualquer envolvimento dele na criação de tal documento.
Além do ex-presidente, ex-ministros e lideranças partidárias também compareceram à sede da PF para prestar depoimentos relacionados ao caso.
Entre eles estão Braga Netto (ex-ministro da Defesa), Augusto Heleno (ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional) e Valdemar Costa Neto, presidente do PL.
No total, 23 depoimentos estão programados para ocorrer em diversas unidades federativas, incluindo Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo.
Texto publicado originalmente no Rio Carta
Luiz
22/02/2024 - 18h53
Oras,se não tem o que temer porquê ficou em silêncio?
Explica aí fanta e outros bozoloides…