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O coronel que perdeu a sua defesa

Desde o começo deste mês uma pergunta tomou conta dos bastidores do mundo jurídico de Brasília. O que levou dois advogados de dois escritórios reconhecidos a abandonarem a defesa do coronel Jorge Naime? O coronel foi preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, no dia 7 de fevereiro de […]

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Imagem: Breno Esaki/Metrópoles

Desde o começo deste mês uma pergunta tomou conta dos bastidores do mundo jurídico de Brasília. O que levou dois advogados de dois escritórios reconhecidos a abandonarem a defesa do coronel Jorge Naime?

O coronel foi preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, no dia 7 de fevereiro de 2023, na quinta etapa da Operação Lesa Pátria, sob a acusação de ter sido omisso ou cúmplice na invasão e vandalismo dos prédios dos Três Poderes durante o 8 de janeiro.

Os advogados abandonaram a defesa do coronel no dia 7 deste mês, dois dias antes de iniciar o julgamento dele e de outros 6 oficiais por omissão.

Fontes relacionadas ao julgamento negam que Naime vá fazer alguma delação ou algo do tipo e especulam que a desistência dos advogados talvez fosse por conta de diferenças na estratégia de defesa. Porém, oficialmente, não se sabe o motivo da desistência, principalmente com tamanha proximidade d julgamento.

A única certeza é a terrível repercussão no mundo jurídico e nos tribunais de Brasília.

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Cleber Lourenço

Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_

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