Em uma reunião recente no Palácio da Alvorada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com seu assessor especial Celso Amorim, discutiu a possibilidade de expulsar o embaixador israelense Daniel Zonshine, em resposta às tensões crescentes com o governo de Benjamin Netanyahu. A informação é da colunista Malu Gaspar, no O Globo.
A medida, vista pelo Itamaraty como “drástica e indesejável“, reflete o agravamento das relações entre Brasil e Israel.
Durante um encontro a portas fechadas com o embaixador Zonshine, o chanceler brasileiro Mauro Vieira expressou preocupação com a escalada da crise, destacando atitudes do governo israelense, como a declaração de Lula como persona non grata e o tratamento dado ao embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer, como “inaceitáveis”.
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A tensão escalou após declarações do ministro de Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, exigindo um pedido de desculpas de Lula por comparações feitas entre Israel e Hitler, acusando o presidente brasileiro de negação do Holocausto.
Em resposta, o ministro da Secom Paulo Pimenta acusou Katz de disseminar “conteúdo falso” e reafirmou a posição do Brasil a favor da solução de dois Estados, criticando Netanyahu por utilizar “fake news” para se afirmar tanto interna quanto internacionalmente.
O chanceler Vieira também condenou as declarações de Katz, classificando-as como “inaceitáveis” e “mentirosas”. A situação conduziu a uma mudança de postura do governo brasileiro, que inicialmente optou por não reagir a provocações.
No entanto, segundo Vieira, o Brasil permanecerá firme em sua resposta diplomática a quaisquer ataques, destacando a resiliência da amizade entre Brasil e Israel apesar dos recentes desafios.
Ligeiro
21/02/2024 - 10h33
Não precisa expusa-lo não. Mais interessante pegar ele e fazer a embaixada se mudar para algum morro do Rio de Janeiro, no meio das favelas e em área de conflito.
Só para testar uma coisa…