Fontes próximas do ex-ministro e envolvidas em processos em que o e ex-secretário de segurança pública do Distrito Federal, Anderson Torres, afirmam que ele pode acabar fazendo um acordo de delação premiada.
E a sinalização para isso estaria no depoimento que prestará esta semana, já que diferente dos demais convocados que sinalizam que ficarão em silêncio, Anderson Torres irá falar e responder sobre tudo que lhe for perguntado. E é com base nesse depoimento que poderá surgir a oportunidade da delação.
Caso isso ocorra, além de imputar culpa ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele deve imputar culpa também à Coronel Cíntia que era sua subordinada na secretaria de segurança Pública (SSP).
Cíntia foi alvo de um pedido de indiciamento pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos da Câmara do Distrito Federal e embora ainda esteja cedida para a SSP, a PM está afastada do cargo por saúde e deixou o posto de subsecretaria de Operações Integradas no final do ano passado.