Em uma movimentação diplomática significativa, o governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Joe Biden, apresentou um projeto de resolução ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) solicitando um cessar-fogo temporário na Faixa de Gaza.
Esta proposta surge em resposta aos crescentes confrontos na região, marcados por operações militares israelenses que, desde 7 de outubro do último ano, resultaram na morte de aproximadamente 30 mil palestinos.
A decisão americana visa prevenir uma escalada maior de violência, em particular contra a cidade de Rafah, onde mais da metade da população de Gaza buscou refúgio.
Segundo informações da Reuters, o documento americano alerta para as graves consequências humanitárias e para a paz regional que uma ofensiva terrestre em Rafah poderia acarretar, incluindo o deslocamento massivo de civis.
A iniciativa dos Estados Unidos recebeu atenção após declarações contundentes do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, condenando as ações israelenses em Gaza, que ele comparou ao genocídio perpetrado por Adolf Hitler.
Lula destacou a necessidade urgente de avançar na criação de um Estado palestino como solução definitiva para o conflito.
Em suas falas, o presidente brasileiro também condenou ataques contra civis israelenses pelo Hamas, enfatizando a importância de uma resposta humanitária e proporcional ao conflito.
A posição do Brasil sob a liderança de Lula gerou repercussões internacionais, incluindo críticas por parte do governo de Israel, que declarou Lula persona non grata.
Contudo, diversas lideranças e vozes da esquerda global expressaram apoio às declarações do presidente brasileiro, reiterando a necessidade de uma solução pacífica e justa para ambas as partes envolvidas no conflito.