O Governo Lula também anunciou planos para mapear novas áreas ricas em minerais estratégicos, como lítio, cobre, níquel, terras raras, grafite e cobalto, essenciais para a produção de tecnologias de energia limpa, como baterias de carros elétricos, painéis solares e geradores de energia eólica.
Esta iniciativa visa posicionar o Brasil como líder na produção e industrialização desses minerais, fundamentais para a transição energética global.
O Ministério das Minas e Energia enfatizou a importância deste mapeamento para o desenvolvimento sustentável e racional dos recursos minerais do país, alinhando-se com esforços para agregar valor aos minerais produzidos nacionalmente e estimular a indústria nacional.
A pasta disse em nota que “recomendará ao Serviço Geológico do Brasil (SGB) que priorize a realização de atividades de mapeamento geológico que produzam informações voltadas aos minerais estratégicos para a transição energética”.
“Nesse contexto, o SGB deverá elaborar um plano de mapeamento geológico de áreas com maior potencial para a descoberta de minerais estratégicos para a transição energética, contendo os
critérios de seleção das áreas, cronogramas, recursos a serem utilizados e orçamento”, prossegue.
Este movimento é parte de uma estratégia mais ampla que inclui revisões de políticas anteriores e a promoção de mudanças legislativas para facilitar o licenciamento ambiental e atrair investimentos para o setor.
O plano do governo também contempla a consideração de impactos ambientais e sociais nas atividades de mineração, buscando um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental. Ainda de acordo com o MME, atualmente existem 19 projetos no âmbito da política de fomento a minerais estratégicos, que foi criado pelo decreto 10.675.
“O MME reconhece a importância que a política teve à época do seu lançamento, mas entende que os desafios para o setor vão além. Dessa forma, a pasta entende que a política precisa ser revisada e
incorporada nas novas medidas a serem lançadas pelo órgão”, explicou.
Por fim, vale lembrar que além do MME, o BNDES está formulando uma política de incentivo que busca financiar o desenvolvimento desses projetos. “O fundo de minerais críticos ainda se encontra em fase de estruturação. As diretrizes e critérios de aplicação dos recursos e demais informações serão divulgadas após o lançamento da iniciativa”, declarou o banco.
Com informações do Valor.
Paulo
16/02/2024 - 20h03
Haja dinheiro!
Conceda minha aposentadoria, sr. Lula, já está completando aniversário, a omissão…