Em uma recente declaração, o general Walter Braga Netto, ex-ministro-chefe da Casa Civil durante a administração de Jair Bolsonaro e anteriormente identificado pela Polícia Federal por envolvimento em atividades golpistas, manifestou-se sobre a atual tensão entre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e as Forças Armadas.
Segundo reportagem do jornalista Guilherme Amado para o portal Metrópoles, Braga Netto avalia que a relação entre o chefe de Estado e o setor militar é “péssima”.
O general também dirigiu críticas ao comandante do Exército, general Tomás Paiva, acusando-o de realizar um “teatro” em favor do presidente Lula.
Esta acusação surge apesar das repetidas afirmações de Paiva, garantindo que todos os militares envolvidos na tentativa de golpe de Estado enfrentarão consequências legais.
A matéria do Metrópoles destaca ainda que aliados próximos a Braga Netto reconhecem o isolamento do general dentro das Forças Armadas, indicando que suas declarações refletem a perspectiva de apenas uma minoria dentro do setor. Ademais, sugere-se que Braga Netto possa estar tentando promover uma imagem de desordem e instabilidade.
A relação entre o governo Lula e as Forças Armadas tem sido objeto de escrutínio e debate, especialmente após os eventos relacionados a tentativas de desestabilização democrática.
A posição do general Braga Netto, segundo o reportado, reflete as tensões contínuas entre algumas facções militares e o executivo federal, em um contexto de busca pela preservação da ordem constitucional e da democracia no Brasil.
As declarações de Braga Netto e as respostas do governo a essas críticas são componentes vitais na análise da dinâmica atual entre as instituições militares e o poder civil no país, ressaltando a importância do diálogo e da transparência para a manutenção da estabilidade institucional.
O papel das Forças Armadas, dentro dos parâmetros constitucionais e sob a liderança civil, permanece um ponto central nas discussões sobre a governança e a segurança nacional no Brasil.
Aécio Alves de Oliveira
14/02/2024 - 17h20
A ociosidade fardada leva a um comportamento que beira a insanidade. Milicos saudosistas dos tempos obscuros, quando se cometiam atrocidades nos cárceres protegidos por uma ditadura que destruiu vidas e famílias. As forças incompetentes não conseguem proteger as fronteiras do tráfico de drogas e de armas; nem mesmo bloquear o garimpo criminoso e a devastação da Amazônia. Pra que servem? Para onerar as finanças públicas. Sangue-sugas é o que são.