Bomba! Mauro Cid vai afundar ainda mais Bolsonaro em nova delação

ALAN SANTOS/PR

A Polícia Federal colocou como prioridade em sua lista de investigações os depoimentos de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, sobre questões não abordadas em sua delação premiada. Os assuntos em questão vieram à tona após operação recente que envolve o ex-presidente, ex-ministros e militares, acusados de planejar um golpe de Estado.

Um dos focos das investigações é a promessa de Cid de enviar R$ 100 mil para o major Rafael Martins de Oliveira, com o objetivo de transportar pessoas a Brasília para apoiar manifestações. As mensagens trocadas entre Cid e Oliveira, reveladas pelo ministro Alexandre de Moraes, mostram a organização e o financiamento dessas ações.

Conforme reportagem do Globo, investigadores estão especialmente interessados em descobrir se o dinheiro prometido foi realmente enviado e para qual conta, suspeitando que os recursos possam ter origem em uma conta de suprimentos da Presidência da República. A confirmação dessa hipótese poderia complicar ainda mais a situação de Bolsonaro.

Além do financiamento das manifestações, a Polícia Federal busca esclarecimentos sobre reuniões e planos golpistas discutidos entre Bolsonaro, Cid, e outros militares.

Entre as evidências, destacam-se uma reunião gravada em julho de 2022 encontrada no computador de Cid e mensagens que sugerem o apoio de tropas ao golpe, prometido pelo general Estevam Teophilo, então chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército.

Cid, que se beneficiou de um acordo de delação premiada após quatro meses de detenção, não mencionou esses detalhes em depoimentos anteriores.

A Polícia Federal espera que ele forneça esclarecimentos completos sobre esses assuntos para manter os benefícios da delação.

Segundo fontes policiais, a investigação segue em andamento e o interrogatório de Cid promete ser detalhado, visando esclarecer todas as nuances das tentativas de golpe e o financiamento das manifestações.

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